quarta-feira, 31 de maio de 2017

Ouro Preto - Segundo dia (The Scientist - Willie Nelson)

O segundo dia já foi bem mais turístico. Igrejas, ladeiras, mais igrejas e... igrejas. Um arrependimento foi não pegar um dos guias locais. Vez ou outro eu pescava uma explicação para os grupos e senti que perdi muita informação legal. Culpa do enxame de guias me pertubando no centro, fiquei com birra e não contratei. Bom, na próxima eu contrato.

Fomos primeiro na Igreja Nossa Senhora do Pilar. Ouro, muito muito ouro. Impressionante o tamanho dos móveis na sacristia.

A Igreja de São Francisco de Assis possui o segundo teto mais bonito do mundo, perdendo só para Sistina. Eu estive na Sistina e sim, a de São Francisco só perde para Sistina. Não atoa tem uma horda de turistas a vagar por lá.

A Igreja Matriz de Santa Efigência, se minhas notações estiverem corretas, é a igreja do Pretos. Bons tempos que não tínhamos o politicamente incorreto para cada letra escrita. Pescando algumas palavras de um guia, foi possível achar no altar detalhes de religiões negras como conchas, Iemanjá e camarões. Sensacional!

Atraído pelo nome da minha avó, passamos pela Nossa Senhora das Mercês. Só passamos porque ela está fechada à 4 anos para reforma.

Após realizar Cross Fit por toda Ouro Preto, almoçamos no Restaurante do Ouvidor. Bons pratos executivos, cervejinha geladinha, tudo di bão.

Última passadinha na Feira Claudio Manoel, em frente a São Francisco para comprar cositas de pedra sabão. Pena que meu porta-malas era pequeno demais para comportar mais tralhas.

De noite fomos ao restaurante rock Escada Abaixo. Que lugar sensacional! Trilha sonora de primeira, comida de primeira, clima perfeito para a nossa última noite em Ouro Preto.

Lembra que eu falei lá no inicio sobre comparar com Diamantina. É com dor, muita dor, que digo que Ouro Preto é mais bacana que Diamantina. É uma cidade preparada para receber o turista, faze-lo ficar, se divertir e se apaixonar. Prefeito de Diamantina, não tenha vergonha de ir lá e copiar, minha cidade de coração merece.


Ouro Preto - Primeiro Dia (Who'll Stop The Rain - Creeedence ClearWater Revival)

Após passar por Curvelo e Diamantina visitando os parentes, foi a hora de conhecer a desconhecida Ouro Preto. O termo desconhecida soa estranho por dois motivos: eu já estive em Ouro Preto, mas era criança e não me lembro de nada e porque viver em Diamantina me fez acreditar que já conhecia pela semelhanças.

Vista Pousada Casa Grande
Chegamos por volta das 14:00 já morrendo de fome. Nos hospedamos na Pousada Casa Grande, muito bem localizada. Fomos muito bem recebidos por todos. Só um detalhe que você pode encontrar em todos os comentários sobre a pousada, os quartos virados para rua são um pouco barulhentos, mas totalmente superável.

Andamos pelo centro da cidade sem muito compromisso. Sem querer me pegava comparando com o centro de Diamantina. Para, pode parar! me cobrava o tempo todo. A parte negativa é ser abordado a cada 32 segundos por um guia ou alguém com o panfleto de um dos mil restaurantes da cidade. Eu acho inconveniente.

Resolvemos comer no buffet Conto de Réis, um excelente restaurante de comida mineira ao lado da pousada que estávamos. O restaurante foi construído onde no passado era uma senzala. De novo fomos muito bem recebidos por todos, o preço foi justo e a comida deliciosa.

Com barriga cheia e até com um pouco de sono, corremos para o Museu da Inconfidência Mineira. O museu é surpreendente, bem organizado e com bastante coisa para ver. O que mais me surpreendeu foi o túmulo do Tiradentes. Valeu o ingresso.
Museu do Inconfidência Mineira

Ao sair nos deparamos com um chuva fina e fria, o que tornou o final de tarde melhor ainda.

A noite fui com a Su para um Pub chamado Tenente Pimenta. Música ao vivo, visual bacana, cervejas para todos os gostos e petisco muito, muito bem servidos. Não perca a chance de conhecer, vale demais.