sábado, 14 de julho de 2012

Viena (I shot the Sheriff - Bob Marley)


A primeira coisa que me vem a cabeça quando penso em Viena é como ela é limpa e organizada. As lojas fecham cedo, as pessoas andam tranquilas, não parecem estressadas, é uma capital com jeitão de cidade do interior. 
  
Schnitzel - tradicional em Viena
Passei um mês a trabalho e não tive muito tempo para passeios. Com a rotina puxada, acabei conhecendo mais os restaurantes e bares que monumentos e museus do lugar.
  
O principal prato da Áustria é o famoso Schnitzel, uma file de porco a milanesa. Acompanhado com batatas, é um prato realmente saboroso e presente em todos os cardápios da cidade. Dizem os locais que o melhor Schnitzel da cidade é servido no restaurante Figmüller Wollzeile. Tradicional e com várias salas e corredores, apresenta bons preços e uma ótima cerveja. 
  
Pessoal Lounge
Como porco com batatas é o que predomina a comida austríaca, que tal joelho de porco(Schweinshaxe) ou costela no Salm Braeu? Com a cerveja de fabricação própria, você se sentirá numa legítima taberna. Cuidado ao pedir a comida, ela é exageradamente farta. Eu coloco esse restaurante como parada obrigatória em Viena
  
Cansou de porco e batata? Que tal um Bacalhau português? Pessoa Lounge é o lugar. Um detalhe importante, o bacalhau só é servido as sextas. O preço? 9,00 euros incluíndo o Guaraná Antartica. Sei que parece besteira beber guaraná no exterior, mas ficar 1 mês fora da uma saudade do Brasil. 
  
Por último, apresento o Frank´s. Além da comida ser muito boa, gostei muito da cerveja Frank´s que eles mesmos fabricam e do hambúrguer mal passado na medida. Além de ser um dos poucos locais abertos depois das 22:00, horário que geralmente eu conseguia escapar da agência.
  
Schweinshaxe no Salm Braeu
Infelizmente ficarei devendo os passeios pela cidade, mas dicas na internet é que não falta. Aproveite Viena, sua calma, sua organização, sua beleza são admiráveis.

quarta-feira, 18 de abril de 2012

Milão (Bright Lights - Gary Clark Jr.)


E lá estava eu para a minha segunda passagem por Milão. As recordações da primeira viagem são poucas. Passamos 2 dias na cidade, visitamos o Museu de Tecnologia Leonardo da Vinci e alugamos um carro com destino a Oktoberfest em Munique. Desta vez teria 7 noites para aproveitar a gastronomia e a beleza da cidade italiana

Pegamos um hotel, Demo, na proximidades do estação Terminale. A vantagem foi conseguir transporte para qualquer local de Milão. A desvantagem foram as figuras nada confiáveis que sempre circulam pela rendondeza. 

Castello Sforzesco
Um ponto imperdível de Milão é o Castello Sforzesco. Gigantesto e imponente, fica no meio da cidade, impressionando até mesmo os milaneses, que não cansam de elogia-lo. E ainda tive o privilégio de te-lo como vista do meu escritório de trabalho, chato a beça. 

Próximo ao Castello, é possível ir caminhando até Basílica gótica de Duomo. É, segundo nosso querido Wikipédia, a maior igreja gótica da Itália. É uma belíssima catedral, capaz de nos prender por horas observando cada detalhes, cada canto de pedra esculpida, cada estátua.

Meu último destino turístico foi a frustada tentativa de assistir Milan x Barcelona no estádio San Siro. Apesar da frustação de não entrar, foi divertido comer nas barracas superorganizadas, observar o transporte público reforçado e preparado para levar a torcida para casa. E também ver alguns corajosos torcedores do Barça tomarem calotes de cambistas profissionais.

Restaurantes

Barracas em frente ao San Siro
Bom, essa parte eu realmente conseguir aproveitar, uma vez que almoçar e jantar ainda não foram descartadas das minhas viagens a trabalho.

Entre o Castello Sforzesco e a Piazza Duomo existe um infinidade de restaurantes para todos os gostos e bolsos. 

Começemos por um prato típico milanês, o Orechia di Elefante. Ca-calma, eles não servem a orelha do elefante, na verdade é um bife de porco bastante fino e largo, frito a milanesa, acompanhado de fritas ou legumes, que devido ao tamanho e cor, lembra a orelha de um elefante. É saboroso e o preço médio com bebida fica na casa dos 29 euros. O restaurante que fui chama-se Ristoranti Rita & Antonio, localizado na Via Giacomo Puccini, número 2, que dizem ser o inventor do prato.

Duomo vista do Maio Restaurant
Querendo gastar um pouco mais, indico o Maio Restaurant, que fica no topo de um prédio lateral ao Duomo. A vista da Catedral é um deslumbrante. Para acessa-lo, procure pela Rinascente, loja e supermercado gourmet que fica na Via Santa Radegonda, 3. Preço médio 35 euros, dependendo do vinho.

Para um almoço rápido e gostoso, de frente ao Castello Sforzesco temos o Serendepico. Um PF de massa caprichado, bebida e frutas de sobremesa sai por meros 9 euros, sem contar a bela vista do Castello para quem consegue vaga na parte externa.

E por último, sorvete. Ok, aqui pode ser qualquer um, menos o Kibon. São todos tão deliciosos que eu nem fiz questão de decorar nomes e endereços. Prove todos sem distinção. 

Vista do meu escritório

terça-feira, 13 de março de 2012

Diamantina (Supicious Mind - Elvis Presley)



Cidade mais linda em Minas não há. Ok, exagerei, mas é porque minha família é toda diamantinense e tenho uma paixão muito grande pela cidade . Uma coisa é certa, uma vez em Diamantina e e você ficará para sempre com ela em seu coração.

3 dias são o suficiente para você conhecer e ficar com o gostinho de quero mais.

Mercado Central
Um programa tradicional em toda Minas Gerais, ir ao Mercado Central sábado de manhã tomar uma cervejinha é barbada. Aproveite para olhar o artesanato local, passando pelo Beco da Tecla, onde lojinhas vendem souvinirs a preços justo.

Na hora do almoço você pode ir ao restaurante Grupiara, que fica no centro, bem próximo do Mercado. Cozinha Mineira bastante tradicional na cidade.

No final de tarde, uma boa opção é ir ao Cruzeiro, mirante no alto da serra onde é possível admirar toda Diamantina. 

Cerca de 5 km do Cruzeiro, fica um pedaço da antiga Estrada Real, conhecida em Diamantina como Caminho dos Escravos. O calçamento de pedra impressiona, apesar de pequena extensão conservada.

Caminho dos Escravos
Outro programa de final de tarde é a exclusiva Vesperata. Original e única, é o evento mais procurado pelos turistas. E não é atoa, a Vesperata é sensacional. Uma orquestra se apresenta nas sacadas dos casarões da Rua Quitanda, onde o espectador fica literalmente no meio dos instrumentos, o que torna a apresentação ainda mais emocionante. E tudo isso com pão de queijo e café para aquecer o final de tarde. Um espetáculo! Consulte a agenda da Vesperata no site http://www.diamantina.com.br.

A noite continua no A Baiúca, bar tradicional no centro da cidade. As mesas na rua, cerveja gelada, petiscos e o frio da noite diamantinense contribui para um feliz final de dia. 

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Machu Picchu (Passanger Side - Wilco)



Anos atrás, se me perguntassem se eu tinha curiosidade conhecer Machu Picchu, eu responderia não com cara de poucos amigos. Talvez por lembrar dos meus amigos hippies-maconheiros gastando 28 dias de ônibus Brasília - Cusco, praticamente uma piada de mau gosto. Aventureiro sim, maluco não! Mas o tempo passou, eu arrumei trabalho, salário razoável, as passagens áreas ficaram mais baratas e, opa, lá estive eu em Machu Picchu. E só me arrependi de não ter ido antes, muito antes.

Ollantaytambo
Cusco é a cidade mais "gringa" da America do Sul. Ok, talvez perca para o Rio, mas o centro é lotada de gringos. Saque dinheiro em dólar no ATM, pentelhos tentando te vender guias, passeios, bugigangas, o centro tem tudo. E digo, a night também é fortíssima. Entre de graça, dance, tome alguns drinks de graça, tenha dinheiro trocado para não receber moeda falsa e prepare-se para sofrer com a ressaca a 2.800 metros de altitude.

Na minha estada, fiquei no Hotel Casa Real. Foi um bom custo/benefício, bem localizado e nada de luxo e glamour, só o suficiente para uma boa noite de sono e um banho razoável.

Para os passeios, optei por um mega pacote com 3 dias inclusos. Foi uma tarde na ruínas do sul, a manhã e tarde com almoço nas ruínas do norte, transporte até a cidade de Ollantaytambo, de lá um trem até Aguas Calientes. Na manhã seguinte já tínhamos transporte e ingressos para Machu Picchu e a voltada garantida de Ollantaytambo até Cusco, tudo ao custo de US$ 200,00.

Machu Picchu
No primeiro dia passamos algumas horas no centro histórico de Cusco e um bom tempo em  Sacsayhuaman, incrível fortaleza que era local de guerras e celebrações. Observar o tamanho das pedras empilhadas, como elas se encaixam perfeitamente é algo de tirar o fôlego. Assistir o por do sol lá é uma boa pedida para renovar as energias para a noite barra pesada que te espera em Cusco.

O dia seguinte foi a vez de visitarmos Ollantaytambo. É magnífico olhar as "escadas" de longe e ao se aproximar descobrir que os degraus são o dobro da sua altura. Os degraus eram usados para criar microclimas diferentes para os plantios. E andar por ali não é nada fácil.

Após horas andando pelas ruínas da fortaleza de Ollantaytambo, descemos de trem em direção a Aguas Calientes. Dormimos em um hotel mequetrefe, chuveiro horrível e acordamos as 3:00 da manhã para pegar o micro-ônibus em direção a Machu Picchu. Porque tão cedo? Para poder escalar Huayna Picchu, local onde o americano  Harry Singer avistou a cidade e a colocou no mapa. Só é permitido escalar os primeiros 200 pagantes e lá vou entre eles arriscar uma subida de 800 metros de penhascos para ter a visão mais bela de todas.

Pressa é uma coisa que não combina com Machu Picchu. É preciso explorar cada pedaço, observar cada pedra, caminhar, sentar, deitar, sentir a energia positiva do local. Não sou religioso, sou bastante sético, mas não tem como ficar indiferente diante de Machu Picchu. O nascer do sol, a neblina da manhã, a grama verdinha, as lhamas, o silêncio quebrado pelo vento, tudo contribui para a magia em torno do local. O dia termina e eu me sentia tentado a voltar a infância e pirraçar para não ir embora. Odeio acampar, mas acamparia ali tranquilamente. Eu não conseguia esconder a alegria, a emoção de ter passado o dia no lugar mais incrível que já estive, um lugar com uma clima e uma energia que te faz repensar em tudo, de que faz pensar em fugir do mundo e querer viver com aquela paz incorporada na alma até morrer. Ainda voltarei a Machu Picchu, diversas vezes, quantas vezes puder.

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Paris - Fly Me To The Moon (Frank Sinatra)


Inspirado em um pedido de uma prima, resolvi visitar minha memória atrás dos bons momentos em Paris. Se é que existe maus momentos de férias em Paris. Ela quer dicas de bons lugares, hotel, albergue. Tentarei sair do óbvio.

Precisa legenda?
Hospedagem em Paris não é barata e ficar bem localizado é fundamental se você tem pouco tempo. Eu já me hospedei 3 vezes no Hotel du Commerce. É tão freqüentado por brasileiros que a dona aprendeu português. E tente segurar o riso quando ela cobrar 2 Euros por dia para você tomar banho. Estranho mas você pode se hospedar e economizar 2 euros dias se agüentar ficar sem banho. O hotel fica no Quartier Latin, um bairro boêmio com vários bares na redondeza, além te ter uma pequena feira ao lado, algumas padarias e adegas. É bem próxima de Notre Dame, Sorbonne, Pantheon e dos Jardins de Luxemburgo.

Comece seu dia comprando frutas na feira ou um Crossaint du Chocolat em uma das padarias, afinal o Hotel não tem café da manhã. Isso acaba se tornando uma boa pedida, porque nenhum hotel te oferecerá crossaints tão bons. Vá caminhando até Notre Dame e tente relevar a multidão aglomerada em volta da bela igreja. Observe os detalhes da fachada, suas torres cortadas, entre, caminhe sem pressa por toda a extensão da igreja. Deixe-se levar pelas cores dos vitrais, esculturas, o chão, a imensidão do lugar.

Ao sair de Notre Dame, procure pela sorveteria Berthillon. Diz a lenda que é o melhor sorvete do mundo. Você encontra essa sorveteria por toda Paris, mas a que fica próximo a Notre Dame é a mais charmosa delas. Se você tiver sorte, algum artista de rua estará se apresentando na região. Sente-se no meio fio, aproveite esse momento.

Van Gogh bebia neste bar em  Montmartre
Você pode continuar seu tour seguindo as margens do rio Sena. Artistas e seus quadros, pontes, cafés, é tanta coisa para se ver que uma caminhada como essa leva um dia todo. Você passará pelo Louvre e pode parar em frente ao Grand Palace. Sente na grama ou veja se há alguma exposição que te agrade no Grand ou Petit Palace.

Ao final de tarde, volte para próximo do hotel e conheça Sorbonne, Pantheon e finalize com o por do sol nos Jardins de Luxemburgo. E antes de entrar para o hotel, compre um vinho e queijo em uma das adegas do Quartier Latin para beber no saguão do hotel observando o movimento da rua.

Você já assistiu "O Fabuloso Destino de Amelie Poulain"? Então veja e gaste um dia inteiro passeando pelo bairro de Montmartre. Curvas tortuosas, a frutaria de frente a casa de Amelie, o café que ela trabalhava, todo o cenário do filme está no Montmartre. Comece pela "base" do bairro onde fica o famoso e muito caro Moulin Rouge. Souvenirs na região são bem em conta. Siga subindo pela ruas sem destino até você encontrar a linda Sacre Le Creux, de onde se tem uma visão inesquecível da cidade mais linda do mundo(ao menos para mim). E existe mais atrações no local: Au Lapin Agile, o restaurante que reunia alguns artistas como Picasso, Max Jacob, Apollinaire, Soutine. Diz a lenda que Picasso doava pinturas em troca de comida neste restaurante. Temos também o único parreiral dentro dos limites de Paris, alguns histórias de Space Invaders , alguns histórias de Space Invaders.

Artista de rua em frente ao Berthillon
Bom, deu para perceber que você pode gastar 3, 4 dias por Paris sem gastar grana entrando em museus ou pagando por tours. Isto é o que me encanta em Paris, somente caminhar pela cidade já vale a passagem, andar sem hora, sem destino, sem pressa. Observe como se tivesse todo o tempo do mundo, até porque você nunca conseguirá "esgotar" Paris, sempre haverá algo para ver. Vale até mesmo comprar uma Champagne para beber de noite embaixo da Torre Eiffel. Aproveite para subi-la a noite, não tem fila e você percebe o porque do apelido Cidade Luz.


Dicas
1. Hotel du Commerce
2. Sorvete Berthillon
3. Caminhe, caminhe, caminhe
4. Se perca em Montmatre
5. Souvineres na região do Moulin Rouge são bem mais baratos

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

La Paz - Consoler of The Lonely (The Raconteurs)


La Paz é uma lugar engraçado. Lembro da primeira vez que estive lá em 2009. Logo após sair do Chile e passar 3 dias atravessando o deserto de Potosí em direção a Salar, resolvemos ir de Uyuni, uma cidade pobre e precária que dá nome ao Salar, direto para capital. Nossa esperança era encontrar um pouco de conforto após os desgastantes dias de altitude, comida horrível e nenhum banho. Não foi a visão que nós esperávamos, muito longe disso. A reação da turma foi tão desoladora que em 2 horas na cidade nós já tínhamos nas mãos passagens para o dia seguinte. Destino: Cusco. E essa visão ficou por muito tempo na minha mente até voltar em 2011.
Feira no centro de La Paz

Desta vez a trabalho, já fui com espirito preparado. Já sabia dos taxis, do trânsito caótico, buzinas ensandecidas, tcholas e casas no reboco. Hospedado no melhor hotel do centro, Camiño Real Aparth Hotel, caminhar pelo centro domingo foi um programa, humm,  exótico. Feira das Bruxas, Basílica de San Francisco, Plaza da Armas, Plaza Murillo, tudo me parecia bem melhor que na última visita. E foi fácil perceber que apesar da aparência, La Paz é uma cidade bacana e com diversas atrações.

Pode parecer esquisito, mas fazer compras em La Paz é surpreendente. Descobre-se logo que a Bolívia é o Paraguai sem brasileiros e, aparentemente, mais honestos. Alguns eletrônicos custam de 10% a 15% mais caro que nos EUA na Calle Lhampu. Ou seja, muito mais barato que comprar no Brasil. No shopping da cidade, em Calacoto, a surpresa são os valores dos sapatos e tênis, tudo muito em conta. Variedade não é o forte, mas basta garimpar que você achar coisas legais.

Basílica de San Francisco
Comer em La Paz também é muito bom. Com a moeda fraca, tudo é barato. Carne de Alpaca é, segundo os locais, mais saborosa e menos gordurosa que a bovina. Bom, já que eles disseram, comi toda carne de Alpaca que podia. A do hotel Camino Real Aparth hotel foi a melhor. Outro excelente lugar para visitar é o La Comedie restaurant art café. Comida francesa 5 estrelas com preço de Giraffa´s? Só em La Paz.

Fora de La Paz, o monte Chacaltaya, Vale da Lua e o Lago Titicaca são as melhores pedidas. Você consegue algumas excursões com bons preços no centro da cidade. Gaste um dia passeando pelo Monte Chacaltaya, a ex-mais alta estação de esqui do mundo. Ex porque ela não existe mais, a neve eterna se foi. Após gastar 1 hora para escalar os últimos 100 metros do 5.400 metros de altitude que o carro não te leva, descanse no trajeto até o Vale da Lua, parte mais baixa de La Paz, 3.200 metros de altitude. Cenário espetacular, imperdível e único.

Já no segundo dia, faça o passeio pelo lago Titicaca, com direito a almoço pré-colombiano na isla del Sol, 1 hora de barco das margens do Titicaca. Veja ruínas Incas, compre souvineres dos índios locais, veja a riqueza de história cada pedra do local tem, é fascinante.

Aproveite que a industria do turismo ainda não aportou pela região e sinta como se estivesse realmente desbravando algo inédito. Essa é talvez a melhor coisa da Bolívia, a falta de estrutura para os turista. Tudo se torna uma grande aventura, com paisagens lindíssimas, intactas, com histórias mil. Você irá se apaixonar, acredite, e voltará para explorar outras regiões do nosso vizinho.

Dicas


1. Camiño Real Aparth Hotel - USD 65,00 dia
2. Carne de Alpaca na manteiga do Camiño Real.
3. La Comedie - nunca mais você comerá comida francesa tão barata.
4. Monte Chacaltaya - Ex estação de esqui onde chega-se de carro. Prepare-se para o frio e a completa falta de ar.
5. Lago Titicaca - É onde fica a Marinha boliviana. Se você faltou as aulas de geografia, a Bolívia não tem mar.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Pirenópolis (The Cowboy Song - Faith no More)


Um excelente programa para quem mora em Goiânia ou Brasília é um fim de semana em Pirenópolis. Cidade pequena, bonita, simpática, pacata, devagar quase parando, é um convite ao descanso.

Rua do Lazer
A quantidade de pousadas disponível é imensa, assim como a variação dos preços. Quer pagar barato, caro, ficar no centro, mais próximo da natureza, pode escolher. Eu prefiro ficar próximo ao centro, onde se come e bebe nos bares na Rua do Lazer. Um bom restaurante na Rua do Lazer(ou Rua do Rosário, nome oficial) é o italiano Maiale, com boa carta de vinhos e pratos bem elaborados, excelente para casais em busca de uma noite romântica. Preço? Salgado, mas o sabor é divino.

Você também pode optar por uma comida típica, como a Panelinha. Vários restaurantes tem a Panelinha no cardápio, cada qual com seu preço e sua própria receita. E onde se lê para "serve 1 pessoa", entenda "para 2 pessoas". É comida demais!

Ah, claro, há também o velho e bom empadão goiano. Infelizmente minha memória não ajuda muito, mas próximo a Igreja do centro, na rua do Cinema tem uma casa de empadão indicada como a melhor da cidade. Eu comi e afirmo é digna do Jerivá(assunto para outro post, como as cachoeiras da região de Pire).

Dicas
1. Maiale Empório e Restaurante - comida italiana, romântico e com o preço um pouco acima do normal
2. Panelinha - comida típica do estado, peça 1 prato para duas pessoas.
3. Rua do Lazer - beber e comer.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

Santiago 2009 (The Magic Numbers - Morning Eleven)


Já estive no Chile duas vezes, uma de férias e outra a trabalho. Foi em 2009 com um grupo de amigos que desembarquei no Chile pela primeira vez. Era o primeiro de 3 países (Bolívia e Peru).

Farellones
Em Santiago, uma das partes divertida são as estações de esqui. Aviso: esquiar é caro e mais  difícil que parece. Me lembro de ter ficado 6 horas "praticando" e somente 5 minutos em pé. 5 minutos somados! Um dos companheiros de viagem bastante empolgado resolveu descer de esqui como profissional e só se lembrou no meio do caminho que era preciso frear no final. Como não achou os freios, usou a testa. A mancha vermelha ficou por dias ali, bem no meio cara. Um conselho, não vá a Farellones, é bem ruinzinho. Pague mais e vá para as estações com melhor infra-estrutura.

Uma boa noitada rolou em uma boate chamada Ex Fábrica. Quarta é a noite dos estrangeiros e todos os albergues indicam aos mochileiros esse destino. Boa oportunidade de treinar portunhol com inglês.

Café con Piernas! Guarde esse nome. São vários pela cidade, principalmente no centro da cidade. É engraçado como os chilenos fingem não existir os tais cafés, mas eles estão ali, do ladinho, com pernas femininas servindo espressos e capuccinos. Ponto turístico sim, inclusive para mulheres. Bom, minha mãe foi com meu pai e indicou. O Chile poderia investir nesse segmento criando o Vuelo con Piernas, Hotel con Piernas, Pub con Piernas, Museo con Piernas...

Vinho no Chile - excelente e barato
Vinho é uma das primeiras coisas que vem a cabeça quando falamos do Chile. E lá fomos visitar uma vinícula, a famosa Concha y Toro. Existem algumas excurssões que te levam do centro a vinícula, mas fizemos ao estilo mochileiro: metrô até as proximidades e depois pegamos o taxi até a sede. Ficou 1/3 do valor cobrado pela excurssão. Optamos pelo passeio com degustação no final. É muito bom provar os melhores vinhos da casa com uma pequena demonstração que a tal harmonização não é frescura de sommelier. Os 4 deliciosos vinhos combinando com vários queijos pagou o passeio.

E para os compradores compulsivos, o shopping Parque Arauco é uma boa pedida. Em Las Condes, bairro chique de Santiago, há lojas legais e uma praça de alimentação bacana e bem variada. Os preços não são exatamente uma Miami, mas ainda sai mais barato que no Brasil(existe algum país mais caro que o Brasil?). 

Gastos e Dicas:
Compras - Shopping Parque Arauco em Las Condes
Snowboard - Pague mais caro e não vá a Farellones
Concha y Toro - Vá de metrô e pague o passeio com degustação.
Noitada - Ex Fábrica.