quarta-feira, 18 de janeiro de 2017

Rio de Janeiro (War Pigs - Black Sabbath)

Diário 021 - Dias Finais

Acumulei vários dias em um, a preguiça de escrever me pegou de jeito.

Barra
Nesses dias fui parar na Barra a Tijuca, barraca do Pepe. Achei que as coisas da Barra, a Miami brasileira, o mesmo preço de Ipanema, só que menor e pior. Mar bonito, gente bonita, mas... não é o Rio, vai.

Sexta passei no Leblon, Jardim Botânico e Colombo Confeitaria. Recomendo demais os 3 passeios. 

O Jardim Botânico é muito bonito e bem cuidado, a Confeitaria é para morrer de comer($$$$) e Leblon é uma praia bem sossegada, de artistas e famosos esperando os clicks do papparazo do Meia Hora. De noite paramos num boteco na Lapa, mas estávamos cansados demais, voltamos cedo para o aconchego do hotel.

Labirinto Botânico

Sábado conhecemos o Bukowski. Bar 100% rock, totalmente excelente para os amantes do bom som. 3 ambientes em um velho casarão em Botafogo me fizeram perder um pouco a linha e “estragar” o dia seguinte. 


De (muita) ressaca, partimos para Ipanema. Mas o mar parece ter frequentado o Bukowski também e estava numa ressaca brava, digna de quarta-feira de cinzas. Desistimos da praia e fomos encontrar um amigo no Boteco do Bacana, Leblon. De lá partimos para um esqueminha playba bacana em Ipanema mesmo, finalizando o Rio com samba. Justo, muito justo.




CBGB no Bukowski. Falei que era bom!

Uma palavra para definir o Rio? Desperdício! Uma cidade única, lotada de coisas para fazer vencida pela corrupção, a malandragem e a violência do tráfico. Tudo para ser o maior destino do mundo, mas nosso destino é sempre ser quase… que sina! 

sábado, 7 de janeiro de 2017

Rio de Janeiro (Openness - Henrik Freischlader Trio)

Diário 021 - dia 07

Tivemos a sorte de mais um dia ensolarado. E sol combina com... museu, claro.

Museu do Amanhã
Fomos para a famosa Praça Mauá onde fica o Museu do Amanhã. 20 temers para entrar, o que mostra ser muito barato pelo oferecido. É um museu sensacional, nível internacional. Foram 5 horas andando no museu, apertando o que era interativo, tudo para alertar o ilustre visitante que não haverá amanhã se não mudarmos nossa forma de viver hoje. 

Uma pena que o museu seja frequentado por gente tão mal educada. De furar filas a empurrões sem sentido, sofremos de tudo. Achei também que um museu tão preocupado com o amanhã merecia mais árvores que cimento em sua volta, um pecado.

AquaRio

Depois fomos caminhando pelo Porto Maravilha até o AquaRio. No caminho grafites fantásticos do #Kobra. Não conhecia, mas o Kobra é cobra(desculpa, não resisti).

AquaRio é caro, 80 temers, mas vale o passeio. São peixes, crustáceos, cavalos marinhos e até tubarões vistos bem de perto. De novo uma atração bacaneira para um público sem educação demais. 


Kobra é cobra no grafite
Terminamos a noite com... uma cervejinha perto de casa, de boa. Eu escrevi "de casa"? Cacete, estou virando carioca mermo! Comédia! 

terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Rio de Janeiro (Hard To Thrill - J.J. Cale and Eric Clapton)

Diário 021 - dia 06

Em Brasília a esposa insistia na parada de cair na tal praia da Macumba e Prainha. Vi na rede mundial de computadores que o bagulho era longe pra cacete, 4 horas de trem, metrô, ônibus, skate, jegue, lhama, o car$%&.

Prainha
Minha esperança dela esquecer do passeio foi embora às 9:03 quando ela viu que o sol estava radiante. Apelei de novo para o santo Google, metrô 1, metrô 2, BTR, caminhada de 4 km e pá, 4 horas depois, QUATRO HORAS DEPOIS, chegamos na Prainha. O lugar é lindo e extremamente bem frequentado. Valeu todo esforço desprendido na empreitada. Obrigado Su pela insistência e pela paciência de aguentar meu habitual mau humor, o lugar é sinistro ae (tô virando carioca, ninguém merece).



Cervejinha, gopro filmando os caixotes marotos, pastelzinho de camarão e mais 3 horas de volta. De onde eu ganhei 1 hora? Uber, parceiro. Depois metrô 2, metrô 1, Hambúrguer no Hell's Burger, bandaid na ferida aberta na caminhada de chinelo, fui dormir. Cervejinha? Tá aqui na cabeceira enquanto escrevo no meu querido diário. Fui!